2007/06/23

O Verão chegou...e com ele um prenúncio de lazer se adivinha, dando início a dois meses de nada fazer banhado pelo sol que já se avizinha.



E agora, subitamente abandonado pelos cinzentos do Bairro e das colinas, vê-se floco indeciso de suas sinas. Meio feliz, metade contente, está meio triste este floco eloquente. Vê sua inspiração prestes a estivar, lá p'rós cantos da terra de El-gordo, e lamenta nunca lhe ter dito o que o coração pensava e do que o cérebro estava convicto.



Mas, embora nostálgico dos quartos de hora em que lhe via, floco não abranda e continua com alegria a fazer o que gosta, pois floco parado não é bom sinal.

Pela mão de floco moço numa tarde de calmo alvoroço...
[BOAS FÉRIAS!!!]

2007/06/01

Pelo menos ainda é Floco...ou não..

Com o passar das horas vê o final das aulas chegar sem demoras, mas floco pelo primeiro ano acha que é cedo.


Todas as manhãs alegrava-se pela simples visão da sua fonte de inspiração, e por vezes timido apenas lhe brotava um breve comprimento.


Pela primeira vez se viu desorientado, leviano e até despassarado enquanto voava sem destino, este floco enfeitiçado. Assim por uma leve brisa levado, viajou floco aos limites do nunca antes provado.



Tristes são os dias que não vê tamanho encantamento, e apenas por esse dia a saudade vira tormento e volta a esperança de tal visão noutra manhã, de tímido Verão.



Mas agora ocioso, em que nada mais tem a fazer senão estudar, é titulado de mentiroso; este mero floco que apenas adora o enfeitiçar. Assim dando asas á timidez, se exprime floco a narrar este feitiço encantado que lhe absorve e transcende.





Numa Lua, quando decidiu prosar, expôs-se floco da única maneira que consegue usar...