2008/04/27

ironias da vida...

Floco, como sempre, pouco ou nada mudou na sua rotina...Talvez agora veja menos graça, talvez tudo menos graça tenha, mas Floco confiante mantém-se espectante por qualquer nova graça que venha. E por em graça falar, é pela graça ou desgraça que Floco tem vindo a vacilar. Floco cada vez mais homenageia todos os palhaços, talvez também por ser um, talvez por saber que tal como ele, os palhaços por debaixo da pintura e fantasia são também gente, têm pele, cabeça, coração, sangue quente. Pena sente Floco de por vezes ser inseparável da sua fantasia, mas antes palhaço do que um mero e volátil individuo.

Floco mais que sempre se auto-elogia, pois não está habituado a tais honras. Floco poderá não ser tão infantil quanto parece, poderá nem ser tão imaturo quanto aquilo que transparece. Enganado aquele que pensa ser maturo apenas por ver drama em tudo, aquele que pensa ser maior que os seus passos, o que pensa ser venerado e não o é.

Floco é rapaz de poucos ídolos, e são poucos os que merecem a sua reverência.
Desengane-se quem grande pensa ser.

E a primaveril brisa voltou, Floco está inspirado.

As angiospérmicas plantas atingem o auge da sua concentração de pigmentos e Floco enche-se de alentos. Nesta colorida época, além de pequenas alegrias, voltam as alergias, e feliz se encontra Floco pelo renascer de um dos principais troncos da sua vida.

Em breve, adulto se tornará Floco, espere-se que felizmente!

2008/03/22

a semana mais louca da vida de floco!

Era uma semana já à muito planeada e mesmo assim chegou inesperada. Floco embarcou para uma das suas maiores aventuras, numa viagem repleta de loucuras.



Começou pela liberdade, Floco já a conheçe não fosse ele um navegador nas sete colinas, porém naquela semana foi mesmo inteiramente dono de suas sinas. Os dias ficaram marcados pela diversão e evasão, nada tinha a fazer a não ser desfrutar o lazer.



Num dos dias, foi Floco viver extremos. Viajou à maior velocidade de sempre, viu o sol de muito perto, viu maravilhas e sentiu-se pequeno. Nesse dia Floco foi uma criança num parque de diversões.



Apesar dos belos dias, as noites também foram repletas de alegrias. Ao som das modernas claves Floco divertiu-se ao lado de novas amizades e em mais nada pensou Floco.

Floco mudou com esta viagem, não mudou completamente, mas sente-se diferente. Isto foi o eclodir de um novo ciclo da sua vida. Contudo, ainda há coisas que não mudaram pois não fazem parte da razão.

Por Floco, uma viagem para não esquecer...

2008/03/09

Raras têm sido as narrações de Floco, talvez tenha desaprendido a escrever, talvez já nem sequer saiba como o fazer. O certo é que as suas sinas já não são as mesmas, muito teve Floco a aprender, muito teve ele que fazer num passado muito recente. Talvez tenha sido esta a mudança para uma nova realidade, porque embora ainda dono da sua infantil personalidade, maior que ele próprio teve que se fazer.

Divertido está por um lado, porque nota que há quem pense que é venerado quando simplesmente é "gostado" e assim, rindo de certos auto-considerados "Deuses" e das suas mitologias, vai Floco aventurando-se nos seus não menos monótonos dias.

Porém, nem tudo é diversão. Uma das suas maiores fontes de inspiração encontra-se esmorecida, mas a esperança é a última a abandonar a vida, e por isso se alegra Floco.
Posto isto, Floco tem poucas chances de ser menino, e mesmo quando se julga grande a realidade não muda e continua a ser pequenino.

Nem tudo é mau, recentemente Floco decidiu perseguir o seu sonho de maladias tratar e guiado por esta vontade segue Floco na sua aventura para a Eternidade...

Por Floco...