2008/04/27

ironias da vida...

Floco, como sempre, pouco ou nada mudou na sua rotina...Talvez agora veja menos graça, talvez tudo menos graça tenha, mas Floco confiante mantém-se espectante por qualquer nova graça que venha. E por em graça falar, é pela graça ou desgraça que Floco tem vindo a vacilar. Floco cada vez mais homenageia todos os palhaços, talvez também por ser um, talvez por saber que tal como ele, os palhaços por debaixo da pintura e fantasia são também gente, têm pele, cabeça, coração, sangue quente. Pena sente Floco de por vezes ser inseparável da sua fantasia, mas antes palhaço do que um mero e volátil individuo.

Floco mais que sempre se auto-elogia, pois não está habituado a tais honras. Floco poderá não ser tão infantil quanto parece, poderá nem ser tão imaturo quanto aquilo que transparece. Enganado aquele que pensa ser maturo apenas por ver drama em tudo, aquele que pensa ser maior que os seus passos, o que pensa ser venerado e não o é.

Floco é rapaz de poucos ídolos, e são poucos os que merecem a sua reverência.
Desengane-se quem grande pensa ser.

E a primaveril brisa voltou, Floco está inspirado.

As angiospérmicas plantas atingem o auge da sua concentração de pigmentos e Floco enche-se de alentos. Nesta colorida época, além de pequenas alegrias, voltam as alergias, e feliz se encontra Floco pelo renascer de um dos principais troncos da sua vida.

Em breve, adulto se tornará Floco, espere-se que felizmente!

1 comentário:

Anónimo disse...

Saudades...muitas saudades...